PRISMA
Em alegoria de vida
Duas taças em finos entalhes
Diferenciadas a sorver ...
Escolhas !
Escolho o féu da tristeza
Ao sabor , marejam olhos
Loucura ? Insensatez ?
Não !
Sabedoria ...
Antes de sorver da taça do júbilo
Há de se conhecer desalento
Em humilde espera
Lhe alcanço ...
No hoje me faço prisma
Recebo tua luz
E das matizes multicores
Reconheço , sinto !
A fresca aragem
Do amor .