Devir

As fragilidades do ser brotam feito erva que não se planta.

Ilusões seguem desfeitas ao primeiro insight.

Castelos destruídos pela serenidade do então.

Estruturas decompostas pelo mais simples suspiro.

Inquilinas procuram reerguer os troféus.

Inquilinas fogem deliberadamente.

Inquilinas choram.

Inquilinas anseiam outras inquilinas.

Já não temo o fim.

Recuso a ciência do agora.

O pavor se acomoda em meu ventre.

A vida se instaura.

O medo encobre o que há de vir...

Marii Andrade
Enviado por Marii Andrade em 21/09/2018
Código do texto: T6455435
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