Turbilhão

O turbilhão que me invade

Parece um buraco negro

Sem qualquer sanidade!

Sou uma menina com medo.

A sensação pelo meu corpo

Pode ser gostosa,

Mas para meu cérebro essa história já muda um pouco.

E daí se a queda é perigosa?

As cores do buraco em minha volta

Encantam as minhas veias.

Me fazem me sentir viva, como o ato de abrir uma porta.

É como me abrir para o mundo e ignorar as paisagens feias.

Um sonho meu é transformá - las!

Viajo nesse buraco, oras, a adolescência é puro impulso, percebo!

A cada dia paixões avassaladoras

Percorrem meus pelos e tocam no meu peito.

Além de tocarem insistem.

Até abrir uma ferida viva, uma saudade.

As galáxias por qual viajarei me farão esquecer item por item.

De cada saudade e cada maldade.

Mas será que é isso o que realmente quero?

Talvez esse turbilhão seja divertido.

E eu seja mais decidida sobre o que zelo.

Posso encarar de frente, enquanto vivo.

Flavinha Barros
Enviado por Flavinha Barros em 09/12/2018
Código do texto: T6522756
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