Turbilhão
O turbilhão que me invade
Parece um buraco negro
Sem qualquer sanidade!
Sou uma menina com medo.
A sensação pelo meu corpo
Pode ser gostosa,
Mas para meu cérebro essa história já muda um pouco.
E daí se a queda é perigosa?
As cores do buraco em minha volta
Encantam as minhas veias.
Me fazem me sentir viva, como o ato de abrir uma porta.
É como me abrir para o mundo e ignorar as paisagens feias.
Um sonho meu é transformá - las!
Viajo nesse buraco, oras, a adolescência é puro impulso, percebo!
A cada dia paixões avassaladoras
Percorrem meus pelos e tocam no meu peito.
Além de tocarem insistem.
Até abrir uma ferida viva, uma saudade.
As galáxias por qual viajarei me farão esquecer item por item.
De cada saudade e cada maldade.
Mas será que é isso o que realmente quero?
Talvez esse turbilhão seja divertido.
E eu seja mais decidida sobre o que zelo.
Posso encarar de frente, enquanto vivo.