SAUDADES DE UM TEMPO

SAUDADES DE UM TEMPO

O cheiro da infância não tem igual, lá éramos todos inocentes e natural, a briga era por causa da bola, de quem ia ganhar na amarelinha.

Quando chovia a brincadeira era tapar com os pés a água escorrendo na sarjeta.

Nas festas havia correio elegante e também o falante, era aquele alvoroço, quem será que era o moço!? Ali era ponto de encontro, era combinado a semana inteira, como era bom!

Hoje já perdeu-se o encanto, ninguém fica na rua, as festas ainda existem, mas a paquera do correio elegante já era, hoje já é nos pegas...que saudades da minha época.

Andréa Flor