A Música do Silêncio


A Música do silêncio

Caminho pelas ruas silenciosas da minha mente
Não há placas de "pare", ou "proibido transitar"
Todas as vias são de livre acesso, literalmente
Podendo explorar todas as partes.

Demoro-me, nas mais prazerosas
Ignorando as feias e mal iluminadas
Na rua do amor eu faço festa, e me torno poderosa
Não piso no ódio, ele é confinado.

No perdão, eu planto flores
Na paixão, ligo a eletricidade
Algumas ruas são desconhecidas, mas parecem promissoras
Olho com curiosidade
Prometendo voltar mais tarde.

Tenho em mim, um mundo misterioso
Um mundo de canções silenciosas
Cada canção, é um sonho audacioso
Algumas são pesadelos perniciosos.

Mas eu afino meu instrumento
Com uníssonos, intervalos e ressonâncias
Para que a música se torne harmoniosa, e toque os sentimentos
E assim, eu sigo...Com algumas discrepâncias
Caminhando e escrevendo as partituras da minha vida.

Raquel G Morais,
https://poesiasenigmaticas2.blogspot.com

Raquel G Morais, 19.
Imagem do Google.

Versão do poeta francês
Fhillippe Lagachette


Ouça esta melodia,
Quem nos teleporta
Vamos abrir nossos braços para a vida
Esses sonhos que nos carregam.

Perdoe sem esquecer,
Difícil de exercitar,
Esquecendo-se sem perdoar
Muito fácil fugir.

Nossos diferentes olhares,
Que esses seres mortais,
Nosso mundo é empolgante
Nós somos imortais.
____________________________________________________
Agradeço a bela interação de 
Stelo Queiroga

Pus-me a pensar sobre a rua
Que serpenteia ali nua
No sobe e desce constante
É destino intinerante
Para carros, comboios e trilhos
Pros teus? Postes?
Com seus brilhos
Como se espinhos cravados
Dutos para água, esgoto
Como se artérias e veias fossem
E as rasgam, safenam-na, ao bel prazer
Cirurgias plásticas, mudam-lhe o nome
E até a interditam
Esticam-na, alargam-na, e a largam-na, na amargura
Sonha em morrer, e raramente acontece de ser transformada,

numa rua de lazer, ou numa praça...E aí, Éden!
(Inspirado nos? postes? De Suely Andrade)
_________________________________________________

 Agradeço o mimo, e maravilhosa interação de
Francisco Coimbra
O LEITOR DE POESIA
O leitor de poesia/
Procura no poema encontrar/
A poesia que procura//
Deixa-a poisar igual/
A borboleta sobre flor/
Onde procura néctar//
(sou) eu a pensar assim/
Enquanto leio e me distraio/
Até parar de ler e vir escrever//?
O leitor de poesia?/
Na minha fantasia de leitor/
À procura de (Te) ler//uma deusa (deuses!)/
A quem é devido versos/no verso da leitura (escrita)//
Escrita: o leitor de poesia///30.09.2019//

 
Raquel G Morais
Enviado por Raquel G Morais em 02/07/2019
Reeditado em 02/10/2019
Código do texto: T6686737
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.