Medo II
O coração não deve temer as partidas
O medo não combina com o verdadeiro amor
A alma não deve ficar ressentida
Se aquele ou aquela que amamos por algum motivo se for
No demais, tenho sim todos os medos do mundo
E no fundo tenho medo de não ter tido amor
Tenho medo de não ter me encantado
Com a beleza e o perfume de uma flor
Medo de um nobre amigo não ter conquistado
Pavor de não ter chorado por amor
Medo de nunca ter ousado
De ter recuado quando deveria avançar
Medo de ficar impressionado
Com a tristeza que teima em me tocar
E todos esses medos que tenho agora
Que não escondo de mais de ninguém
É o mesmo medo dos que estão lá fora
Rindo, escarnecendo e vendo com desdém
Só de amar não posso ter medo
Seja lá como tiver que ser, como for
Não é nenhum segredo
Que quero tudo e até morrer por amor
Não se teme ou se evita a vontade de amar
O coração até mesmo se precipita
Em direção aos abismos do amor sem pensar
Só devemos ter um medo e isso é bem real
O medo de passar pela vida
Em branco, acuado e inerte de uma maneira geral
Mesmo assim não tema seus medos mais profundos
Permita-se enfrentar a mais pura verdade
O amor pode te levar a novos mundos
Sendo assim, aja sempre com sinceridade...