ESTE É O SÓCRATES DI LIMA

(Sócrates Di Lima)

Nada, ainda sei sobre mim,

Acreditei a cada dia do meu passado, me conhecer,

Acreditei que tudo sabia,

Mas, descobri nas entrelinhas da minha vida,

Que o que sei sobre tudo que vivi e aprendi,

Não é nada do que ainda tenho que aprender.

E, se eu morrer amanhã,

Não quero ir ao meu funeral,

Mas quem me ama, irá,

chorará por mim, e eu quero isto,

Se for do coração, sem falsidade.,

E de onde eu estiver, saberei...

uma lágrima fará brotar um litófilo no meu ataúde.

Não temo a morte,

Ela é quem me teme.,

Mas, por mais que eu queira,

Qualquer dia,

Prenunciado ou não,

A morte levará o meu corpo,

Mas a minha alma ficará livre para voltar,

Minhas memórias serão lembradas,

E as canções de que gostei,

O "menino da Gaita", serei,

Sem olhos azuis...

Só deixo a estrada me levar...

E isto fará alguém se lembrar de mim.

Sou feito do pó e para o pó voltarei,

Não sei se por aqui ainda passarei,

Não me reencarno,

Se eu for antes do Armagedon,

Ressuscitarei.

Ou em outro campo dos sonhos repousarei.

Hoje, este é um campo onde minha mente não alcança

E onde os meus pés, por ele passará, deveras.

Eu não passo pela vida de alguém em vão,

Eu sempre trago alegria e alguma felicidade,

Levo a certeza de ter vivido plenamente,

E a leveza de que deixarei alguma saudade.

Quem me ama, sabe do que sou capaz,

Quem me odeia, não conhece meus limites,

E se conhecesse minha alma,

Se estivesse olho a olho comigo,

Jamais me odiaria.

Eu meu conheço,

Sou meu próprio soberano,

Amo intensamente quem hoje me ama,

E se não me ama,

Meu amor ainda é maior.

Esquecer, ah! De mim não esquecerá,

Pois, estarei sorrateiramente nos sonhos,

Infiltrados, marcando, selando, acordando...

Mas, fora isto,

Sou um homem de boa índole,

Sou capaz de vestir o nu,

E passar o frio sozinho,

Certo de que aqueci a alma e o corpo de alguém.

Defendo meus direitos,

Corrijo meus defeitos,

Sou vulcão na hora de amar,

E a cumplicidade me transforma em lava.

Mas sou sentimentalista,

E cada palavra que me dizem,

Tem os efeitos que o meu coração vislumbrar,

Posso até ás escondidas me magoar.

Mas, jamais odiar.

Não me despeço de ninguém,

Nunca digo adeus,

mas, até qualquer dia...

Não sou ateu,

Deus não me falta,

Mas eu falto com ele,

Tenho ainda que compreender,

O que me falta á conscientização.

Não choro atoa,

Guardo minhas lágrimas para um ocasião justa,

Pois, já chorei de mais.

Eu já tive muita pressa,

Hoje sou cadenciado,

Sopeso, pondero minhas decisões.

Procrastino, quando não quero ir.

E quando amo, é amor exclusivo,

Fidelidade á toda prova.

Os atos e fatos banais,

Não maculam meu amor.

E quem me ama, é meu guia,

É a grandeza da minha alegria,

Minha integral satisfação.

Hoje Eu sou amado,

Não idolatrado,

Não esqueço quem faz o meu coração feliz.

Se eu tiver que falar mal de alguém,

O farei bem longe, escreverei na areia,

Em dia de maré alta e muita chuva.

Ainda não sei quem sou por completo,

Mas, um dia saberei,

Se nada aprendi,

Um dia melhor me conhecerei,

E neste dia, quero que esteja ao meu lado,

A mulher que mais amei

e que ainda talvez amo, ou não!

Tenho medo do amanhã..

por isto não faço compromisso,

Tenho mais passado do que futuro,

e se por certo sou um homem maduro,

No que me resta da vida,

de forma atrevida,

Ainda creio no amor e em tudo isso.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/01/2021
Reeditado em 24/01/2021
Código do texto: T7167488
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.