DE TODAS AS NUANCES

De todas as nuances que vivi,

sou poeta, sou poetisa,

me lanço no risco de existir

e de habitar algum lugar no mundo.

De todas as nuances que vivi,

é esta que mais me seduz,

que mais me dá sentido

e redesenha os passos meus.

De todas as nuances que vivi,

creio que enfim sou eu por inteira —

despida, sem véu,

no brilho castanho que me olha.

De todas as nuances que vivi,

retorno à essência leve da menina,

com a alma da mulher etérea e gentil,

feita de gestos delicados e puros.

Felipe Mattos e Rouxinol de Julho Virgem
Enviado por Felipe Mattos em 15/04/2025
Reeditado em 15/04/2025
Código do texto: T8310039
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