Ciclo Vivo

No ventre da terra germina a semente,

Silente promessa de verde esplendor,

O tempo sussurra, paciente e crente,

E a vida floresce em eterno labor.

No canto da ave, o sopro do dia,

No rastro do rio, memórias do chão,

A brisa acarinha a face vazia,

E o mundo respira em suave pulsarão.

O sol que desperta a cor da alvorada,

A lua que embala o sonho do mar,

São peças do ciclo, a dança encantada

Que nunca começa, nem vai terminar.

Assim é a vida — frágil e inteira,

Mistério que brota da terra e do céu.

Natureza é mestra, mãe verdadeira,

E a vida é um sopro bordado ao véu.

Leonel Paiva
Enviado por Leonel Paiva em 13/05/2025
Código do texto: T8331502
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