Sina

Desce a rua da ladeira
Murmurando a mesma toada
A bela morena faceira
Deixando a turma atordoada

A condução precisa enfrentar
E nela também nada muda
Até que encontre um lugar
Todo olhar a desnuda

Tudo isso é passageiro
Sabe ela muito bem
Mas vai aguentar dos companheiros
O assédio no hospital também

O tempo inteiro é cantada
Reza para o dia acabar
Trabalhando alucinada
Não consegue se concentrar

Seu corpo está em brasa
A noite volta morta de tesão
Mais triste fica em casa
Pois seu marido é um maricão
Fernando Antonio Pereira
Enviado por Fernando Antonio Pereira em 03/10/2019
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