ANJOS DE RUA

Eles escrevem nos muros,

A dor do seu passado negro e do seu futuro.

Não conhecem o amor,

São filhos da dor.

Pedem um aqui um ali no sinal,

Para matar a fome malìgna.

Se lhe negam eles descolam uma carteira,

Se profissionalizam marginais.

Dormem em um banco de praça,

Seu cobertor è um velho jornal.

Quase ninguèm lhe ver com uma pobre criança.

Lhe condenam e lhe chamam de marginal.

Conhecem de perto o perigo,

Sabem que a morte lhe esperam nas esquinas.

Não sabem a rua que seguem a onde vai,

Não conhecem e nem sabem os nomes dos seus pais.

BRIONE CAPRI

BRIONE CAPRI
Enviado por BRIONE CAPRI em 19/02/2006
Código do texto: T113724
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