Um homem na praça( A praça e Castro Alves)
Passam apressados pela praça
Não enxergam o poeta ali parado.
de mãos estendiddas
à todos ofertando um ideal:
sua própria vida.
Não ouvem o eco de seu brado
cortando os céus
do presente ao passado
com o brilho e força
de um corcel.
Estão correndo ao trabalho.
Estão querendo agradar o turista.
Vender-lhes à vista
a vista da baia
e todos os seus santos
em mais um carnaval
a praça repleta
internacional enxame de gente.
Gente que não sente
que o poeta
é bem mais que mármore e bronze.
O poeta é o grito de liberdade
ideal de justiça e igualdade
materializado na praça
imortalizado na História
na figura de Castro Alves.