Gaza

Estranhas as águas do mar,

que correm, correm sem parar?

O canto do sabiá?

Nada estranho...

canta, canta sem cessar.

Estranho, o homem lobisomem.

Engole a dor que o consome,

dias a fio,

noites infinitas

em gaza, lágrimas são rio...

Tudo estranho...

Nada apaga

o cheiro de morte.

As palavras cuspidas

jogadas,

Corpos caídos,

lançados a sorte.

Minnie Sevla

Minnie Sevla
Enviado por Minnie Sevla em 19/02/2009
Código do texto: T1447335
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