Brasil, o país das contradições
De que adianta ser um gigante
Se um sono eterno segues dormindo,
Teu progresso não nos leva adiante
Tua política continua nos oprimindo,
Será que deitado estarás eternamente
Enquanto sofre a tua gente?
Tua desordem é vida dura
Não nos ampara a tua mão,
Onde está teu carinho e ternura
Se não mata a nossa fome o teu chão?
Rio de Janeiro a cidade maravilhosa
Tem a praia de Copacabana,
Berço de violência vergonhosa
Dentre todas a mais profana,
Milhares de reais serão queimados
Diante dos olhos de muitos esfomeados,
Tantos que lutam para sobreviver
Perecem sob o peso e a dor das fadigas,
Será que um dia os governos irão entender
Que estourar foguetes nao enchem nossas barrigas?
O caos vem tomando conta
Mudando a situação do bem,
É a insegurança que desponta
Fazendo do cidadão o único refém,
Quem devia aplicar as leis, o juiz,
Mata com um tiro o pobre segurança,
Vai ao fundo e toca na raiz
Para matar o que nos resta de esperança.
"Dignos respeitáveis" senhores deputados
Pelo voto denominados de legisladores,
Melhor seria se fossem chamados
Facínoras e do pais os arruinadores,
O Brasil esta sofrido
O povo esta perdido,
Jogam aos corvos a carniça
Do que sobra de tanta injustiça,
Os problemas de outros comem até os ossos
Mas que se danem os problemas nossos,
E você gigante que fere nossos corações
O que fazes tu lá no Haiti?
Tu és o pais das contradições,
Volte, a tua guerra esta aqui.