Cognição

Oh! Minha alma vontade

Minha alma rasgada

Que num enlace com a inconstância

Confunde-se com fagulhas da verdade

Nota que o meu sorriso é pálido

Por que o som da tua gélida angústia

É o reencontro cáustico

Da treva libertadora com a lúdica luminescência

Oh! Minha alma revolta

Minha calma sombria

Envolta em espasmos e ataques de risos

Dimanados da injúria impudente e rançosa

Que achincalha e tinge cor de nada

Minha maculada História

Nota que meu brado é válido

Enquanto surda é a parede cômica

Ironicamente frágil e embaraçada

Que ainda não podes transpassar

Parede humana moldável e frívola

Erigida sobre areia ignorante

Enquanto sôfrega numa vida extasiante

Símbolo de sua própria decadência