aleijado
Ele era homem bom e calado de voz
pertencia a madrugada dos sonhos já não sonhados
Vestia farda e boné verde
Parecia uma autoridade na real
Mas já não pisava forte
E a sua decisão não imperava.
Reinava apenas os gestos.
A cadeira balançava aos movimentos de seus nervos
sempre a flor da pele.
A mulher esfregava o chão com as cochas a vista
Arrastando a cadeira. E o homem gritava:
" Me dá um punhado de sussegu!!!""