O brilho de um poeta morto
O brilho de um poeta morto
Os poetas mortos são defuntos que brilham...
Mesmos desnudos, cheios de vermes, corroídos,
Ainda possuem sonhos intactos, que brilham;
Brilham espelhados nos jardins do céu.
Os poetas mortos são defuntos que brilham...
Mas não aquele brilho que você vê olhando pro sol,
O brilho do poeta é o brilho da poesia...
O único caminho para a eternidade se abrir.
Os poetas mortos são defuntos que brilham...
Claro que eles já não beijam mais, apenas
Escarram... mas o amor, você sabe...
Permanece intacto, como sempre...
Como sempre vai estar.