O brilho de um poeta morto

O brilho de um poeta morto

Os poetas mortos são defuntos que brilham...

Mesmos desnudos, cheios de vermes, corroídos,

Ainda possuem sonhos intactos, que brilham;

Brilham espelhados nos jardins do céu.

Os poetas mortos são defuntos que brilham...

Mas não aquele brilho que você vê olhando pro sol,

O brilho do poeta é o brilho da poesia...

O único caminho para a eternidade se abrir.

Os poetas mortos são defuntos que brilham...

Claro que eles já não beijam mais, apenas

Escarram... mas o amor, você sabe...

Permanece intacto, como sempre...

Como sempre vai estar.

Héber Bensi
Enviado por Héber Bensi em 22/01/2007
Código do texto: T355172