O Almirante Negro

Almirante Negro

“Rubras cascatas jorravam / Das costas / Dos santos entre cantos / E chibatas” Mestre Sala dos Mares, João Bosco / Aldir Blanc

A Marcílio Dias, Aleixo e Antônio Manoel do Espírito Santo

O Minas Gerais é o Bronenosets Potyomkin do Brasil...

250 chibatadas! Ai! Ui! Ai! Ui! Sangue escorrendo...

Vou bordar umas flores! Vou bordar passarinhos...

Fui à Rússia, fui à Inglaterra!

Naveguei os 7 mares, pisei os 5 continentes!...

O “Adeus do Marujo”: Ordem & Liberdade!

O Amor em que sangra o coração apunhalado,

Em que voam tristes passarinhos,

Flores simples, pequenas, sem cor...

Onde está o comandante? Cal, Calor & Sede!...Ilha das Cobras...

Foi passar o Natal no Clube Naval!...Levou as chaves!...

Tá vivo mas ta doido! Hospital dos Alienados!

E: Anauê! Você é meu irmão!

Por que tocaste fogo em si mesma, Dolores?

Não ‘teves’ dó de Nuaça e Zelândia?

Por que ‘foste’ embora tão cedo Marieta?

Onde está Ana? Cadê meus bordados?

Só me resta ir pra Igreja rezar...

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O Minas Gerais é o Bronenosets Potyomkin do Brasil...

250 chibatadas! Ai! Ui! Ai! Ui! Sangue escorrendo...

Vou bordar umas flores! Vou bordar passarinhos...