Tião Medonho

Tião Medonho

A Eliezer Gomes, Detetive Perpétuo e Dr. John H. Watson

“por toda a noite, ele correu as tabernas e as espeluncas, de uma para outra” Crime e Castigo, Dostoyévski.

Vamos lá, no Cabaré dos Bandidos,

Do seu Heitor! Sensacionalismo?

Onde que tá Tião Medonho, sumido?

Vigário, Acari...rei d’ostracismo!

Invadem barracões, casas do abismo...

Rua 3! Caminho de Olaria...Olvido?!

Ninguém jamais esquece o vil lirismo

Desta tragédia, de mal acontecido...

Lá ferido, deitado numa cama,

Grana escondida ao fundo do fogão!

Conta tudo Djanira! Quem ama?

Quem é essa tal Edite? Outro milhão

Ali atrás do espelho... Ciúme é chama!

E à eletrola nova um samba-canção!