Crias de choro

Nos sorrisos chorosos

Há prantos que riem

Prantos onerosos

Sorrisos criem

E se deixem mal criados.

Sorrisos nas medidas

Sorrisos de meia maldade

Maldade como febre de hipérbole

Para a verticalidade suprimir

Sorrisos chorosos de ritualismo

Drogas pesadas com tantrismo

De tantos tontos que choram

Dos mesmos tolos que se olham.

Não olham sorrisos chorosos

Nem prantos e nem ritmos

Peçonhentos ínsitos

Se deixam nas medidas

De milímetros mal chorados.