O CATADOR DE CARVÕES

Menino pobre,

Necessitado...

À sua família

Dá a sua ajuda.

Desde cedo, não estuda,

Mas trabalha em carvoaria.

Sua alva pele?! Está manchada!

Pela tisna do carvão.

Trabalha sem proteção,

Pois seus patrões não a dão.

Sua, cansa, sente dor,

Sob o sol quente. Que horror!

Mal ele sabe falar.

Escola?! Nunca ele viu.

Apenas, sua pobre família,

E os colegas da carvoaria.

Pobre criança!

Vítima da sociedade

Má, omissa e corrupta.

Criança-animal-de-carga!

Haverá alguma esperança,

Para o infante catador de carvões?

Sim!

Acredito haver!

No amor da sua pobre família...

Nas brincadeiras dos intervalos.

Sim! Na sua ingenuidade,

Ele se pensa feliz.

Marabá – PA, 14 de agosto de 2008.

SOUSA DA SILVA Jonas Matheus
Enviado por SOUSA DA SILVA Jonas Matheus em 11/03/2017
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