Salvemos a Amazônia!

Não deixe a vida virar deserto,

Não se cale diante da injustiça.

Nesse governo, em corrupção imerso,

Mostre o que a luta popular significa.

Como o sangue de Abel, puro e inocente,

Que clama da terra desde o paraíso,

Há sangue que corre de muita gente

E há quem faça pouco caso disso.

Sangue dos povos indígenas,

Sangue de missionários, sangue de ambientalistas,

Sangue das árvores, dos rios, dos animais,

Sangue da terra ferida pelos interesses empresariais.

Querem explorar cada vez mais,

Destruindo a valiosa biodiversidade.

Irão poluir os mananciais

E destruir a nossa ancestralidade.

Povo amazônida, é hora de lutar

Ou o Brasil já não será gigante pela natureza.

Em vez de belo, horrendo ficará.

De impávido colosso, só haverá cinzas e tristeza.

Ó Pará, que brilha acima das outras estrelas;

Ó Pará, Sentinela do Norte;

Ó Pará, honremos nossa bandeira

E, como os cabanos, lutemos até a morte!

Ó povo destemido, bravo povo do norte,

Não deixemos a Amazônia à própria sorte.

Conclamemos guerreiras e guerreiros de todos os povos e nações

Para salvarmos a Amazônia e as novas gerações.

"JUSTIÇA!" será nosso brado de guerra.

A revolução popular será o nosso caminho.

Os opressores amargarão a própria queda

E salvaremos nosso país e nosso destino.

Desperta, tu que ficas na cômoda letargia!

Desperta, tu que não ouves o teu povo!

Desperta, tu que te esqueces do que é a democracia!

Desperta, tu que buscas um mundo novo!

Desperta, meu povo amado!

Nosso país está dilacerado.

Precisamos uns dos outros agora.

Vem, vamos reescrever nossa história!

Pelo Brasil, pela Amazônia, pela vida,

Pelas gerações vindouras, pela sustentabilidade,

Façamos da coragem a nossa guia

E salvemos o nosso patrimônio e a nossa humanidade.

MCSCP

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 28/08/2017
Código do texto: T6097356
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