Às Promíscuas Excelências
Às promíscuas excelências, imbuídas de poder
Que enveredam na injustiça, pervertendo seu dever
Bestializados evidentes, ostentando corrupção
Bocas podres, vãs palavras usurpando a nação
Traz um ego inigualavél, uma pompa singular
Suas tramas seus coloios, mais um lance quer flertar
Sua honra é lavada em suas corjas de razão
O teu odor é carregado, ranço ánalogo ao pobre cão
Sois tão mesquinho de espírito, nem me ocorre descrever
Os destinos estão traçados, e o diabo a receber
Carregam em vós o choro alheio, cerceiam sim direitos mil
Nas mãos vão crimes, violência muda, sufoca e mata o brio brasil
Arrogância com balbúrdia, insolência há em ti
Sois vendidos, sois comprados, qualquer cifra há de vir
Reunidos então são bandos, um ou outro há de escapar
Abunda o bando de larápios, legislando a desordem ensinando a assaltar
Olha o lema da bandeira, propaganda sem razão
Ordem para os esmagados e o progresso da exclusão
Vista essa carapuça, sem rodeios nem discursos, rasgue a constituição
Envergonhas o país, enaltece os abastados, comprometes a nação. (Marc Raider, 2013)