MARIANA
Único em suas semelhanças
Um pobre povo rico
À munir-se do farto corte
Do rio de farto custo que o corta
Agora o fruto que já não produz
O que do vil metal não se extrai
De mentira o logro
Sobre teu malogro de vista seca
Sangra
Imerso na lama mortífera
Que da vida sertaneja desfaz
O ambiente habitado
Que de presa em caça
Caçado o faz
E o peso das mãos que seguem
Sem saber o próprio destino
Em tuas minas tece de justiça
A paz incerta
Do não esquecimento.