MARIANA

Único em suas semelhanças

Um pobre povo rico

À munir-se do farto corte

Do rio de farto custo que o corta

Agora o fruto que já não produz

O que do vil metal não se extrai

De mentira o logro

Sobre teu malogro de vista seca

                    Sangra

Imerso na lama mortífera

Que da vida sertaneja desfaz

O ambiente habitado

Que de presa em caça

Caçado o faz

E o peso das mãos que seguem

Sem saber o próprio destino 

Em tuas minas tece de justiça

A paz incerta

Do não esquecimento.

HenriqueBazzí
Enviado por HenriqueBazzí em 19/01/2018
Código do texto: T6230894
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