Muito medo do bicho homem.
Caos, a dor que maltrata o semelhante
Enganam-se os que pensam que acabou
Maltratam a velha o velho o transeunte
A criança o futuro já chegou
É na lama de nossas vidas
A dor mais sentida
Nos corações destroçados
Feitos zumbi, correr pra que lado
Pairam luzes fúnebres
Aos corações latentes
Piora o animo, emociona
Dói o coração dessa gente
Essa impunidade que não cessa
Essa declaração de ódio e rancor
Cabe a cada um de nós reerguer
Nossa bandeira suja de temor
Essa terra suja de bílis
Jorra feito lavas que não sei mais por que
Hemorragia, pelas terras brasílis
Desse mal chamado pt
Nessas terras tem ignorantes
Mas tem pessoas ótimas e de bem
Falsos, contrários e arrogantes
Sobre o caos, gritam, e se mantem
Não se enganem pela aparência
Pelos rostos e apelidos
São todos pura opulência
Verdadeiros e cruéis inimigos
Nesse momento de dor e desprezo
Rogo a Deus e aos bons espíritos
Conceda-nos, paz e recomeço
Livra-nos desses pobres prescritos
E assim como a cada dia raia o sol
Mesmo após chuva e tempestade
Reine sobre nós a pura bondade
Dái nos pai, esperança na flor de girassol