O estudo da vida ...

O estudo da vida, deve ser para apontar nossa semelhança tanto quanto a diferença.

Mostrar a semelhança na diversidade.

Mostrar como toda a diversidade da vida, é semelhante. E que há semelhança entre todos os seres e também entre seus povos.

No comportamento biológico os sentidos, as organizações, as especulações, os formatos, as aparências, a decadência, a dedicação, a reprodução, a evolução ... são algumas características idênticas em cada ideia que se apresenta aqui como uma existência;

Na sociabilidade, há nas espécies como unidade e também na forma da condição social que sugere um contexto arranjado hamonicamente, cativando todas as diferentes vidas em um único espaço: A sociedade do meio como um inteiro.

A semelhança vem da própria essência de viver. A vida é uma semelhança que atinge todos os seres a quem reconhecidamente damos vida e igualmente àqueles a quem negamos o suspiro.

Tudo que está aqui, está vivo, faz parte do processo de vida. Todos aqui são compostos pela mesma intenção.

Mas os estudos da vida estão ainda hoje em busca do outro, do diferente, de conhecê-lo profundamente e de entendê-lo, no intuito de segregá-lo em inferioridade humilhante exigindo-o que submeta-se para então ser aceito como um membro oficial aqui, mesmo em uma condição social inferior a tudo que já tenha sido desde que essa posição esteja reconhecida como de maior conforto quando sugestionada em comparação vexatória a vida anterior.

Ainda hoje existe na sociedade essa intenção nos estudos. Ainda hoje existe a separação pela diferença. O desrespeito, o preconceito, a diminuição da vida no outro enquanto significância quando comparada a mim. Mas jamais deve ser assim.

E como agentes de uma nova era, penso que devemos andar na contramão disso e formarmos uma turma de preocupados em reagir a essa situação em um movimento contrário: um movimento de compreensão do outro, onde a semelhança nele é algo também latente que nos forma. E que não temos que exterminá-lo adequando-o em nosso meio, ou excluindo-o completamente por não se assemelhar ao nosso grupo.

A compreensão da viva semelhança no outro, traz a ele o respeito a sua digna existência.

Isso aqui não é só um cursar da vida, nós também estamos aqui para isso, criar identidades. Não falando de uma identidade visual, tão somente, mas também, e principalmente de uma identidade intelectiva.

Jardel Labes R G
Enviado por Jardel Labes R G em 01/05/2019
Reeditado em 02/05/2019
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