Fugitivos da fome...

Fugindo da seca

enfrentaram as estradas

da vida, cheia de falta de tudo;

Nada tinha, e na mala, sem nada,

levavam esperança...

Grandes cidades, grandes oportunidades!

Que nada, tudo tão difícil, morros e bala perdidas,

que fazer agora, quanto tudo desanda e tudo desmorona?

Voltar a terra seca, sem nada, na mala já não mais nem esperança...

Que se pode fazer por esse povo sofrente?

Onde estão as mentes pensantes, para ajudar nossa gente?

Preocupados com as bolsas de valores, com o capital,

esquecem das pessoas, que morrem como moscas,

sendo enterradas nos morros e nas represas que se rompem...

Onde anda o capital humano, nesse pais capitalista,

que ganha dinheiro a se perder de vista, bilhões

que vão escorrendo pelas sarjetas das corrupções nojentas;

que mais querem que aconteça, para melhorar suas ações?

Como podemos colher amoras, se estão a plantar urtigas?

Como podem ter cidade boa, se não respeitam nem gente,

nem bichos, nem plantas, não respeitam águas e nem mesmo

a nossa rica e grandiosa mãe natureza?

A Terra grita! O povo grita! Os bichos gritam!

As águas se remoem, e se movem, e gritam...

trazendo tudo abaixo, contidas não se podem mais,

e se soltam; tudo porque homem não tem interesse de entender,

realmente, que a força da natureza, nenhum desses vis pode conter...

Imagine - John Lenon

https://www.youtube.com/watch?v=uE24QtNwMWU

Lilith Guerreira
Enviado por Lilith Guerreira em 15/03/2020
Código do texto: T6888651
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