ROSAS PALIDAS

Cálido dia de labuta

sirenes buzinam manhãs

transeuntes escorregam em pétalas

de flores espalhadas pelo chão pálido.

Em cada entardecer uma lágrima escorre pelo rosto

desfigurando a noite em sombras que desperta em lua

estrelas fatigadas sobre o tapete pisado

da fome dos que não possuem vida

sobre olhos dos lazarentos

desejando unguentos.

Mata! Fere a fome da foice

que pisado pelo martelo

o sangue espalhado

na ordem e progresso

do fim dessa ingratidão.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 28/01/2021
Código do texto: T7170640
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