MORTAL

Quando chega o fim de semana,

Eu me despeço do trabalho,

E começo a planejar,

Como vai ser, o meu lazer.

Porém, evito descartar,

O plano espiritual,

Pois, na segunda-feira

A vida volta ao normal.

Como é bom seguir

O nirvana da razão,

Para viver o cotidiano

Afastado dos atos levianos.

Claro, que não consigo ver,

O futuro do dia inadiável,

Talvez, por ser mortal,

Com data improrrogável.