Cães de Guerra

Algo que remete aos "pútridos cães de guerra", e talvez as pessoas que se deixam levar nos dois rios da perdição: a vaidade e a crueldade. Não sou Paul Verlaine, não sou Drummond de Andrade, não sou Byron, e muito menos Bocage. Sou Gabriel, um ex-medíocre adolescente reprimido e tímido.

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Suas mentes são grotescas

seus corações vazios

suas tristes essências só pensam

Em sangrentos rios

Sua ignorância mútua

Vive em constante demasia

E bárbarie para eles

É uma nona sinfonia!

Marchem, cães

Matem milhões

Afinal vossas almas

Estão presas em grilhões

Teu horror à vida

É toxina mental

E sua empedernida essência

É a de um selvagem animal

A ignorância os vela

Em um fluxo constante

Acredite, só sabem viver dela

Marchem, cães

Lancem ao mundo tua podridão

Demonstrem já que não mais existe razão

Stalker
Enviado por Stalker em 24/11/2005
Reeditado em 23/01/2007
Código do texto: T75566