Quadreto de Amor Mor

O amor, que sentimento,

Tão belo e tão fatal,

Acaba na lei do tempo

Por nos fazer sempre mal.

Capaz de almejos vencer,

De todos e de ninguém,

Por tudo ou nada saber

Quiçá é amor por bem.

Também muda e como o vento,

Seja brisa ou vendaval,

Amor, prazer, sofrimento,

Posto à prova de punhal.

Se era, deixa de ser

Amor dono ou refém,

Sempre pronto a renascer

Tem o esplendor que tem.

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Se porventura, estimado Leitor, quiser aperceber-se da aspergente concepção do quadreto em apreço, contacte o seguinte endereço: http://www.quadretodeamormor.blogspot.com

António Torre da Guia
Enviado por António Torre da Guia em 28/11/2005
Reeditado em 01/12/2005
Código do texto: T77918