PALAVRA DE FOGO
Na praça, levantam-se vozes,
Como brasas ao vento,
Denunciando o silêncio
Que insiste em calar o lamento.
Não somos apenas números,
Não somos rostos perdidos,
Somos corpos que marcham,
Por direitos esquecidos.
A cada grito, uma centelha,
A cada mão, uma bandeira.
E assim se ergue a revolução,
Na força de quem não tem fraqueza.