PESADELO

Numa noite fria eu estava

caminhando pensando em minha vida.

O vento sopra muito bravo

Parecia tocar a canção da morte

num violino feito de fumaça.

E aquele som parecia contagiar

perturbando no que eu me concentrava.

Senti um friozinho percorrer

pela minha espinha, me arrepiando todo.

Pude vê uma mulher toda de preto,

cabelos jogados ao vento, ali parada.

Olhando pro nada, resmungava algo,

senti medo, mais correr não adiantava.

Então cheguei mais perto,

tinha um cheiro estranho, não defini tal cheiro.

Seus olhos pareciam fogo, o sorriso diabólico,

sinistro, gelado, pensei é a morte.

Que está a espreita a procura de uma vitima

e com certeza não sou eu!

Comecei a orar e pedir que todo o mal

caísse por terra a baixo.

Virou-se pra mim, e caminhou em minha direção

há! não caminhava parecia que flutuava.

Estendeu-me a mão e quase tive um treco

de tanto pavor naquela hora.

Eu chorava em silencio para não fazer

nenhum barulho e quando

Já estava bem pertinho...o meu celular tocou

eu acordei para ir trabalhar.

____Nillo Sérgio.

@PoetaDoBalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 19/04/2018
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