DULCINÉIAS!
Onde foram parar as Dulcinéias?
Foram substituídas pelas mocréias?
Ou despedaçadas pelas moréias?
Talvez tenham viajado nas boléias,
Ou, quem sabe, foram devoradas pelas alcatéias!
Pelo menos, essa é uma das minhas idéias.
Não conseguimos nem nos livrar das Criméias
E já estamos pensando em novas panacéias!
Que remédio temos senão lidarmos com nossas diarréias,
Ainda que nem tomemos conta de nossas azaléias,
Cujas abelhas parecem ter sumido de suas colméias!
E nós aqui, continuamos tentando engolir nossas geléias
Partindo do princípio de que não moramos em Basiléias
E sim, temos de conviver com nossas cefaléias,
Ou, definitivamente, nos livramos de nossas gonorréias!
Melhor mesmo é não termos de participar de assembléias.
Cuja finalidade é a de se manterem todos como lampréias,
A nos sugar eternamente, liquidando com nossas epopéias,
Ainda que sonhássemos com nossas Odisséias,
Visando, tão e unicamente, conquistar suas Medéias.
Que tenham o doce sabor de infinitas tetéias!