Às Sombras

E às doze badaladas choro meu pranto

Sobre o corpo ainda quente

Resta a memória do encanto

Do seu amor presente

Quisera eu atenuar o seu desejo de partir

Bem pudera

Mas não fizera

E agora, onde ir?

Aqui em meio às sombras

Numa necrópole distante

Deixo meu coração

E uma vela chamejante

Nunca ei de perdoar-te

Por me deixar nesse calvário

É assim que me despeço

Desce o caixão mortuário

Sarah Angel
Enviado por Sarah Angel em 12/06/2018
Reeditado em 12/06/2018
Código do texto: T6362517
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