Às Sombras
E às doze badaladas choro meu pranto
Sobre o corpo ainda quente
Resta a memória do encanto
Do seu amor presente
Quisera eu atenuar o seu desejo de partir
Bem pudera
Mas não fizera
E agora, onde ir?
Aqui em meio às sombras
Numa necrópole distante
Deixo meu coração
E uma vela chamejante
Nunca ei de perdoar-te
Por me deixar nesse calvário
É assim que me despeço
Desce o caixão mortuário