O inalar da sociedade

Vivendo na fumaça da sociedade

Inalando tudo para dentro

Tóxico, venenoso e sombrio

Sendo alguém que odeia

Estar entre humanos...

Mesmo que gentis e amorosos

São capazes de atrocidades

As vezes me pergunto

Porque estou vivo?

Para que estar ali?

Me lembro de todas as vezes

Em que me passaram a perna

As vezes penso

Porque eu confio?

Se irão deixar me para trás

Queria não me importar

Mas o veneno

Está em minhas veias

...

Me vejo tóxico, seco e chato

Aí aí, as vezes eu queria

Confiar sem desconfiar

...

Ser sem temer

Entretanto tudo que eu vejo

São coisas ruins...

Que causam a ruína da esperança

E a morte da sociedade