Quando ela vem

A noite ela devia dormir,

Mas ela não dorme.

Ela vem até mim,

Passos lentos e arrastados.

- Achou mesmo que seria capaz?

É apenas oque ela sussurra.

Então começa,

Com suas garras, ela arranha.

Com seu timbre, ela grita.

Com seus pés, ela chuta.

Até não restar nada,

Tudo foi destruído.

Então, sorrateira como sempre,

Ela rasteja de volta.

Volta para dentro de mim.

Olive Siofra Rodrigues Cyelarko
Enviado por Olive Siofra Rodrigues Cyelarko em 11/06/2019
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