INDIO POTIGUARA SAGA i

Sob o céu,

rente ao mar

repousas intranquilo

baixo a ancestrais

densas sombras...

Teu solo hoje é

mais imaginário

que fértil,

solo que outrora

mutriu manadas

de

dinossaurios...

Tua fartura dizimada,

já foi um dia Éden...

Teus cavaleiros

mirrados, combaterem

gigantes guerreiros

emplumados...

eram os homens

barbados que a

profecia esperava...

Guerreiros insólitos

de falas e armas

estranhas...

tu combateste a todos

à flecha, arpão e tacape,

mas para que?

para salvar uma nação

que não te respeita?

hoje teus sítios

são estéries, hoje

a falácia campeia

livre em tuas reservas.

A mentira tal como antes

ainda é brilhante, não

com espelhos, bugigangas

o brilho agora é

entorpecedor...

é o pó dos malditos,

é a água dos infernos...

e ninguem te socorre,

ninguem se espanta...

pequeno guerreiro,

segues assim

em tua prisão livre,

sem ter direitos, tuas

terras são ocas raras

meu pobre índio

POTIGUARA...!

Alkas
Enviado por Alkas em 14/06/2012
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