POEMA DO GOLPE 02

Quando perto do inevitável final

Viu-se envolta dos bandidos

Que anistiados dos seus crimes

Julgavam quem os perseguia

Com punho de ferro

Sentou-se no banco dos réus

Defendendo-se de cegos e surdos

Ensaiados no espetáculo da legalidade

Que feria integralmente

O público que lhe assistia

Com a sede injusta de não beber água

Afogando-se no mar amargo

Que o Golpe tinha até pra quem

O acha doce.

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 29/08/2016
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