SETE DE SETEMBRO

Nasceu e já foi trabalhar
Para sustentar o luxo do “nobre”
E dos que vieram para explorar.

Cresceu e usou mão escrava
De um povo Digno e Nobre
Punhal que a história nos crava.

Amadureceu, sempre roubado,
Rico, mas de povo pobre
Que trabalha, sempre humilhado.

Hoje, dia sete de setembro,
Há justiça que a todos recobre?
Francamente, eu não me lembro.

Desmandos, roubos e falcatrua
Que a justiça encobre
Sujando a limpa mão tua.

Acorda, povo brasileiro!
Lute, para que ainda sobre
Uma certa honra neste vespeiro.

Lavemos o chão deste país,
Da podridão que se descobre
E brilhe a glória que sempre quiz.

Retomemos o nosso Brasil,
E o triplo podre poder, soçobre
E viva apenas, este povo gentil…

Não temas, nem mesmo a morte,
Chega de tal abandono
Lute e grite bem forte,
ESTA TERRA TEM DONO!
Claudio Spiazzi
Enviado por Claudio Spiazzi em 07/09/2017
Reeditado em 07/09/2017
Código do texto: T6106994
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