Carolina
Carolina e Januária nasceram do mesmo pai,
No tempo da ditadura ao som de fuzis e ais,
Lutaram bravamente, pela liberdade de expressão,
Defenderam guerrilheiros para comandar a nação.
Um dia, eis que chegou, o tão esperado momento,
Eelegueu-se um operário, que lhes parecia bom,
Vem depois o desencanto, a tortura e o tormento,
Percebeu toda a nação, sonho de papel crepon.
Há resistência dolosa, daqueles que desmamados,
Deixaram de aferir lucros, sem despender um centavo,
Se dizem bons democratas, uns miseráveis coitados,
Não querem largar o osso, feito um menino mimado.
Não querem cadeia, para os amados ratos,
Dizem que rato é santo, que nem a vaca na india,
Querem mudar a nação, comunismo vem um dia,
E o povo da nação sempre entrando de gaiato.