O Estadista e o Liberal

Apenas cresceremos com esforço do trabalho,

Baseando-se em direitos e deveres comuns,

Buscamos a livre concorrência,

Perigosamente ameaçada pelas perversidades de alguns.

Lucraremos com o suor que pelo sol nos és dado,

Tentando manter as glórias perpetuadas em nosso sangue,

Somos homens que por um povo guerreamos como simples soldados,

Criando constituições que nos norteiem não sermos sapos enchafurdados em mangue.

Somos de origem humildes e plebeias,

Mas ainda mantemos o ‘sangue azul’ em nossas veias,

Olhos claros, com mãos calejadas e pele escuras,

É o futuro e o progresso que nos permeia.

O ouro amarelo não produz pontes muito menos comida,

Mas mantém até certo ponto a ‘lealdade’,

Lutaremos pela liberdade até o final,

E todos um dia entenderão o pensamento do Império Real.

O futuro peca por não estudar e compreender seu passado,

Que tudo poderia ter sido nos dados como ‘glória hereditária”,

O passado de ambos era construir um Forte e Magnífico Estado,

Que não fosse baseado apenas em ‘reforma agrária’.

Nunca os lados tiveram forças tão inteligentes,

Capazes de garantir e manter a Nação,

Mas, falhamos aos sermos poucos ‘influentes',

E escutados os lados da podridão.

Quando renascermos em nossas novas vidas,

Que tenhamos os mesmos ideais e forças,

Para que sejam mais uma vez seguidas,

Como o ferro ganha forma em suas forjas.

E tomara que entendamos a profundidade de todos os males,

E que as vezes a bondade está na frase ‘e que Mauá’?

E no mesmo instante profundo,

Precisamos também de um tal Dom Pedro Segundo.