A revolução dos cravos
Cravos no peito ,
Um tributo ao feito
Do 25 de Abril :
Uma multidão febril
Que despe os soldados
Com brutos empurrões ,
E eles ali aninhados
Julgando sagrado
O templo das emoções .
Uma espingarda
Surge do nada ,
Desarmada ...
Pronta para a rendição ;
Uma mão apertada ,
Um cravo avermelhado
Num cano plantado
Para colher a reconciliação .
O alegre povo ajuizado
Junta-se ao soldado desarmado
Na união de uma canção ,
Numa letra filha da liberdade ,
Da paz e da felicidade ...
Cante-se a paz na nação !
Viva a liberdade de expressão !