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UM POUCO DA CULTURA PARANAENSE
UM POUCO DA CULTURA PARANAENSE
Oh! Quanta saudades
Dos meus bons tempos de piá
Trabalhava na roça
Andava de carroça
No interior do Paraná
Andava a cavalo
Sossegado sem agito
Pelas matas a galopito
Umas volteadas ia dar.
No tempo próprio
Comia muito pinhão
Assados na chapa
Ou cozidos numa lata
Num fogo de chão
No fogão de lenha
Do frio me aquecia
Nas noites frias
Antes de ir para o colchão.
O pão era assado no forno
Que havia no terreiro
Era a mamãe que fazia
Não tinha padaria
E nem existe no Estado inteiro
Mas tinha e tem panificadora.
Com vina ao invés de salsichas
Fazia um cachorro quenTE (e não quênti)
Se calor, chupava um dolé
Ao invés de picolé
E é assim mesmo, minha genTE (e não gênti)
Pronuncia como se escreve
Terminado em TE fala TÊ
E nunca TI (TCHI)
LeiTE quenTE e nada de lêiti quênti
Pergunta-se onDE e nâo ôndi
Olha pra ver o céu e diz: Vai CHOver
E nunca, CHUvê.
De manhã cedinho
Tomava um chima ou chimarrão
E ainda escuro
Tomava um café com mistura
Isso quer dizer
Café acompanhado de pão
Ou virado de feijão (feijão preto)
Depois montava na tordilha
Saía a galope pelas coxilhas
Ou colinas, em outras regiões.
A vida era divertida
Sinto saudades e emoção
Atravessava por canhadas
Ou seja, vales e baixadas
Pra chegar na plantação
Mas com fé a gente vence
E aqui vai um pouco
Da linguagem paranaense.
(Christiano Nunes)
Obs. A linguagem e um pouquinho de sotaque, varia de região para região, mesmo dentro do mesmo Estado.
UM POUCO DA CULTURA PARANAENSE
UM POUCO DA CULTURA PARANAENSE
Oh! Quanta saudades
Dos meus bons tempos de piá
Trabalhava na roça
Andava de carroça
No interior do Paraná
Andava a cavalo
Sossegado sem agito
Pelas matas a galopito
Umas volteadas ia dar.
No tempo próprio
Comia muito pinhão
Assados na chapa
Ou cozidos numa lata
Num fogo de chão
No fogão de lenha
Do frio me aquecia
Nas noites frias
Antes de ir para o colchão.
O pão era assado no forno
Que havia no terreiro
Era a mamãe que fazia
Não tinha padaria
E nem existe no Estado inteiro
Mas tinha e tem panificadora.
Com vina ao invés de salsichas
Fazia um cachorro quenTE (e não quênti)
Se calor, chupava um dolé
Ao invés de picolé
E é assim mesmo, minha genTE (e não gênti)
Pronuncia como se escreve
Terminado em TE fala TÊ
E nunca TI (TCHI)
LeiTE quenTE e nada de lêiti quênti
Pergunta-se onDE e nâo ôndi
Olha pra ver o céu e diz: Vai CHOver
E nunca, CHUvê.
De manhã cedinho
Tomava um chima ou chimarrão
E ainda escuro
Tomava um café com mistura
Isso quer dizer
Café acompanhado de pão
Ou virado de feijão (feijão preto)
Depois montava na tordilha
Saía a galope pelas coxilhas
Ou colinas, em outras regiões.
A vida era divertida
Sinto saudades e emoção
Atravessava por canhadas
Ou seja, vales e baixadas
Pra chegar na plantação
Mas com fé a gente vence
E aqui vai um pouco
Da linguagem paranaense.
(Christiano Nunes)
Obs. A linguagem e um pouquinho de sotaque, varia de região para região, mesmo dentro do mesmo Estado.