Imagem: debgeografia.wordpress.com
UM POUCO DA CULTURA PARANAENSE
Oh! Quanta saudade!
Dos meus bons tempos de PIÁ
Ou de GURI
Trabalhava na roça
Andava de carroça
No interior do Paraná
Andava a cavalo
Sossegado sem agito
Pelas matas a GALOPITO
Namorar as GURIAS
Umas VOLTEADAS ia dar.
No tempo próprio
Comia muito pinhão
Assados na chapa
Ou cozidos numa lata
Num fogo de chão
No fogão de lenha
Do frio me aquecia
Nas noites frias
Antes de ir para o colchão.
O pão era assado no forno
Que havia no terreiro
Era a mamãe que fazia
Não tinha padaria
E até hoje não existe
Mas tinha e tem PANIFICADORA.
Com VINA ao invés de salsichas
Fazia um cachorro QUÊNTÊ (e não quênti)
Se calor, chupava um DOLÉ
Ao invés de picolé
E é assim mesmo, minha GÊNTÊ (e não gênti)
Pronuncia como se escreve
Terminado em TE fala TÊ
Não fala TI (TCHI)
LÊITÊ QUÊNTÊ e nada de lêiti quênti
Pergunta-se ONDÊ e nâo ôndi
Olha para o céu e diz: Vai CHÔVÊR
E nunca, CHUvê.
De manhã cedinho
Tomava um CHIMA OU CHIMARRÃO
E ainda escuro
Tomava um CAFÉ COM MISTURA
Com LÊITÊ ou CAFÉ PRETO (puro)
Isso quer dizer
Café acompanhado de pão
Ou virado de feijão (FEIJÃO PRETO)
Depois montava na tordilha
Saía a galope pelas COXILHAS
Ou colinas, em outras regiões.
A vida era divertida
Sinto saudades e emoção
Atravessava por CANHADAS
Ou seja, vales e baixadas
Pra chegar na plantação
Mas com fé a gente vence
E aqui vai um pouco
Da linguagem paranaense.
(Christiano Nunes)
PS.. Republicação
A linguagem e um pouquinho de sotaque, varia de região para região, mesmo dentro do mesmo Estado.
Uma oportunidade para presentear alguém ou dar de presente a você mesmo. Assim estará ajudando quem publicou um livro com tanta dificuldade.
Livro de poesias, EXPRESSÕES DA ALMA de CHRISTIANO NUNES
158 páginas, dividido por temas.
Pode me pedir por email ou através do contato do Recanto das Letras, que passarei o número da conta da Caixa Econômica Federal para depósito.
O preço já está incluso as despesas de envio
Valor: R$ 32,00.
Desde já agradeço a colaboração.
Emails: chrisben-nunes@hotmail.com
Cf-nunes@bol.com.br
UM POUCO DA CULTURA PARANAENSE
Oh! Quanta saudade!
Dos meus bons tempos de PIÁ
Ou de GURI
Trabalhava na roça
Andava de carroça
No interior do Paraná
Andava a cavalo
Sossegado sem agito
Pelas matas a GALOPITO
Namorar as GURIAS
Umas VOLTEADAS ia dar.
No tempo próprio
Comia muito pinhão
Assados na chapa
Ou cozidos numa lata
Num fogo de chão
No fogão de lenha
Do frio me aquecia
Nas noites frias
Antes de ir para o colchão.
O pão era assado no forno
Que havia no terreiro
Era a mamãe que fazia
Não tinha padaria
E até hoje não existe
Mas tinha e tem PANIFICADORA.
Com VINA ao invés de salsichas
Fazia um cachorro QUÊNTÊ (e não quênti)
Se calor, chupava um DOLÉ
Ao invés de picolé
E é assim mesmo, minha GÊNTÊ (e não gênti)
Pronuncia como se escreve
Terminado em TE fala TÊ
Não fala TI (TCHI)
LÊITÊ QUÊNTÊ e nada de lêiti quênti
Pergunta-se ONDÊ e nâo ôndi
Olha para o céu e diz: Vai CHÔVÊR
E nunca, CHUvê.
De manhã cedinho
Tomava um CHIMA OU CHIMARRÃO
E ainda escuro
Tomava um CAFÉ COM MISTURA
Com LÊITÊ ou CAFÉ PRETO (puro)
Isso quer dizer
Café acompanhado de pão
Ou virado de feijão (FEIJÃO PRETO)
Depois montava na tordilha
Saía a galope pelas COXILHAS
Ou colinas, em outras regiões.
A vida era divertida
Sinto saudades e emoção
Atravessava por CANHADAS
Ou seja, vales e baixadas
Pra chegar na plantação
Mas com fé a gente vence
E aqui vai um pouco
Da linguagem paranaense.
(Christiano Nunes)
PS.. Republicação
A linguagem e um pouquinho de sotaque, varia de região para região, mesmo dentro do mesmo Estado.
Uma oportunidade para presentear alguém ou dar de presente a você mesmo. Assim estará ajudando quem publicou um livro com tanta dificuldade.
Livro de poesias, EXPRESSÕES DA ALMA de CHRISTIANO NUNES
158 páginas, dividido por temas.
Pode me pedir por email ou através do contato do Recanto das Letras, que passarei o número da conta da Caixa Econômica Federal para depósito.
O preço já está incluso as despesas de envio
Valor: R$ 32,00.
Desde já agradeço a colaboração.
Emails: chrisben-nunes@hotmail.com
Cf-nunes@bol.com.br