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MEU CAVALO BAGUAL 
  
Em meu cavalo bagual
Vou troteando pela estrada
Sem pressa e bem sossegado
Vou ver minha namorada
Léc, léc, léc, léc esse é o som
Do meu arreio prateado.
 
Meu cavalo é tordilho
É bueno barbaridade
Tratado a feno e a milho
Come , come à vontade
Tróc, tróc, tróc, tróc esse é o som
Da sua marcha troteada.
 
Quando o garanhão resolve
Sair só na disparada
Então índio velho, sai da frente
Ninguém pode com o danado
Pocotó pocotó pocotó é o som
Da sua rápida galopeada.
 
(Christiano Nunes)