Pinga, Pinga

Pinga, pinga, chove chuva que respinga,

pinga, pinga, e molhe a caatinga,

do meu sertão, tão árido,

de terras, que já viraram areia,

do buraco que não sai água,

da garganta seca,

da boca que não tem o que comer,

dos filhos que já morreram antes de nascer.

Pinga, pinga, ó nuvem que passa no céu enche de vida essa caatinga ò meu pai do céu.

Pois seu povo está cansado de ser o único adubo para essa terra que já virou areia.

Leandro Pereira Machado
Enviado por Leandro Pereira Machado em 02/02/2019
Código do texto: T6565672
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