Te beijo lentamente

Assopro caroços de melancia no muro,

Enquanto meu carro fumega,

Outra cena na qual com você figuro,

Enquanto nossos delírios rugem às cegas.

Sob a chuva e mais 16 cilindros.

Teus relâmpagos de delícia são infindos

Sentada no meu colo na cabine,

Tua boca de primavera me define.

Te conduzo como a uma limusine,

Sem pressa de chegar ao final do filme.

Te beijo lentamente,

Saboreio sua energia intermitente

A terra gira em torno do sol,

Falamos beijando a nossa alegria indecente.

Somos ternura nas nascentes, nas madrugadas e no arrebol,

E gritamos para a guitarra flamenca em espanhol,

“ Sueños son la primavera de Neruda”

Enfim, não importa qual seja o tema,

Façamos de “ Me beija” o nosso lema.

Barthes

BARTHES
Enviado por BARTHES em 23/01/2015
Código do texto: T5112057
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