E o horizonte me interroga...
Contigo o tempo todo,
Bom agouro, pepita de ouro,
Tu, soberbo tesouro...
meu avesso, legível desde o começo,
Sua falta são algemas anônimas da limerância,
incompletude,
E o horizonte me interroga,
E com a tua ausência dialoga.
Quando tu gemes, encontro o meu leme ,
meu lume,
À minha alma noturna levas ao cume,
Meu vício, minha tortura, minha droga,
Meu céu cruel, meu UFC, minha yoga.
Seus mamilos intumescidos
pelos meus beijos, chupões,
acordados em demenciais gemidos.
Desejo de prazer incontido, atendido
Barthes