Casuais.

Casuais, são suas unhas carminas

Rasgando meu peito de malcriação

Enquanto lhe digo algo romântico

Como, louca, amor, terna, gostosa!

Mas o dandão é não estar atento

Assombrado, que mordo seus lábios

Enquanto apalpo seus seios descaradamente

À porta do orifício da adela!

Quem dera nesta intensa agitação

Surgisse, aqueles longos trovões

Assim, entenderiam o descabaço!

E se nutririam caladamente

Rodeando-me como uma serpente

Agradando, as alas, dos espíritos!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/08/2018
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